segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Coisa boa

Sábado eu estava na casa da minha mãe, e meu avô materno (figura enigmática da minha infância) chegou de supetão. Estava em São Paulo e, na volta pra casa, resolveu passar por Goiânia para ver os filhos, os netos e me perguntar, mais uma vez, se eu não queria mesmo ser repórter de tevê. O sonho dele, segundo suas palavras, era me ver numa cobertura televisa de algum tiroteio. Esse é meu avô... rs Ele me ama!

No domingo, almoço de família com suas histórias.

Conta ele que estava passando em frente ao banco e uma mulher jovem, linda, o para, passa o braço pelo seu pescoço e diz:

- Tenho uma coisa boa pra você...

- Tem?! Uma coisa boa?

A moça reforça:

- Boooa...

(pequena pausa)

E ele arremata:

- Nós vamos pro motel? Eu tenho dinheiro pra pagar! - e bate no bolso.

Depois dessa, a linda mulher desistiu de oferecer o tal empréstimo consignado.

É... ninguém engana o velho Camurça!

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